I. NOME DO CURSO
Feminismo e Direito – a mulher como sujeito de direitos no Estado Democrático de Direito
II. DADOS DA COORDENADORA E PROFESSORAS:
Profª Me. Anaclara Pedroso Fernandes Valentim da Silva: Advogada, mestre em Direito Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, doutoranda em Direitos Humanos na mesma instituição e Coordenadora Adjunta do Departamento de Estudos Prisionais do IBCCrim.
Docentes Convidadas:
Profª. Julia Baroli Sadalla: Advogada, mestranda em Direito Penal na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, especialista em Direito Penal e Direito Processual Penal, Coordenadora Chefe do Laboratório de ciências criminais do IBCCrim-SP e do Grupo de Estudos Avançados de Escolas e Sistemas Penais do IBCCrim —SP, professora tutora do Complexo Damásio Educacional.
Profª. Me. Lívia Vieira Lisboa: Mestre em Família na Sociedade Contemporânea pela Universidade Católica de Salvador e Doutoranda em Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo
Profª. Me. Maira Scavuzzi: Advogada, professora universitária, integrante da ABDPro, Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Doutoranda em Direito pela mesma instituição
III. PÚBLICO-ALVO
Alunos e ex-alunos, advogados e membros da comunidade em geral.
IV. CARGA HORÁRIA
24 horas (8 encontros)
V. PERÍODO DE REALIZAÇÃO, DIAS E HORÁRIOS:
28 de abril de 2022 a 16 de junho de 2022. Quintas-feiras das 19h30 às 21h30.
VI. BREVE JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
A igualdade é um dos preceitos fundamentais da Constituição Federal, que estabelece o Brasil como um Estado Democrático de Direito. Entretanto, a igualdade formal, instituída por leis não garante que a mesma ocorra em um plano prático dando à mesma um caráter material.
Por isso, mesmo com a redemocratização do Estado brasileiro as discussões acerca da igualdade de gênero permanecem em voga: se tratam de reivindicações de reconhecimento dos espaço ocupados pelas mulheres na sociedade e no Direito, posto que sujeitos ativos nas relações que os permeiam.
Em que pese os inegáveis avanços alcançados, ainda se faz necessário desconstruir verdades instituídas e questionar conceitos que são ensinados e repassados como neutros sobre as vidas e corpos femininos, uma vez que as políticas – institucionais e legislativas – foram compostas a revelia da participação das interessadas.
A ocupação da academia e do espaço do Direito com discussões sérias e responsáveis acerca do tema, nada mais é do que uma atuação político-científica de emancipação e resistência, que visa a construção de um ambiente social no qual a igualdade material entre os gêneros seja possível e real.
O curso tem como objetivo principal (re)pensar a construção dos papéis sociais, problematizando a retirada das mulheres do espaço público, relegando-as a sujeitos de não-direito
VII. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Data | Encontro | Professor | Tema da aula |
28/04/2022 | 1º | Maira Scavuzzi | É possível apenas uma resposta correta para questões difíceis? |
05/05/2022 | 2º | Anaclara Valentim & Julia Sadalla |
Gênero – a construção do feminino & O direito androcêntrico |
12/05/2022 | 3º | Lívia Lisboa & Julia Sadalla |
A violência doméstica e familiar & Lei Maria da Penha e a mulher trans |
19/05/2022 | 4º | Lívia Lisboa & Maira Scavuzzi |
Direitos Reprodutivos da mulher – uma questão de saúde pública & Pressupostos para uma discussão jurídica sobre o aborto |
26/05/2022 | 5º | Lívia Lisboa | Violência Obstétrica: realidade não legislada |
02/06/2022 | 6º | Anaclara Valentim & Maira Scavuzzi |
Feminicídio – ainda temos que falar sobre isso & Inconstitucionalidade da legítima defesa da honra em crimes de feminicídio: limites da plenitude de defesa |
09/06/2022 | 7º | Julia Sadalla | Criminologia feminista e a esquerda punitiva |
16/06/2022 | 8º | Anaclara Valentim | Encarceramento feminino |